Cobra no corpo,
labareda no sangue.
Corre vulcânica a liberdade em mim.
Corre fogueira nos pés.
Voluptuosa.
Malemolente.
Som invade meus olhos.
Dançar é comungar com o Tempo.
(Maíra, Itacaré - Ba)
Tenho o mar atravessado em minhas costas e uma bola de fogo na cabeça. O mesmo fogo de que é feito o chão da terra. Minha língua é de barro vermelho e molhado. Nascida em dezembro, sou eu meu cavalo.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Eu, menina nas coisas antigas,
aguço poesia, olho, e vontade
pra ser pedaço e mira de Odé.
Volto pro meu começo.
Cigana faz do chão,
chama, som, gargalhada.
Grava em meu corpo canção,
que caminho só se abre
depois da obrigação.
Aprendo palavra nova,
da folha, do cheiro, do vento.
No passo de Tempo,
desnuda me faço elemento
do reino de Olorum.
aguço poesia, olho, e vontade
pra ser pedaço e mira de Odé.
Volto pro meu começo.
Cigana faz do chão,
chama, som, gargalhada.
Grava em meu corpo canção,
que caminho só se abre
depois da obrigação.
Aprendo palavra nova,
da folha, do cheiro, do vento.
No passo de Tempo,
desnuda me faço elemento
do reino de Olorum.
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