Tenho o mar atravessado em minhas costas e uma bola de fogo na cabeça. O mesmo fogo de que é feito o chão da terra. Minha língua é de barro vermelho e molhado. Nascida em dezembro, sou eu meu cavalo.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
(sem título)
a espera é o suicídio.
é o cavalo do tempo.
é a morte à espreita
assombrando o peito.
(Maíra, 13.11.2013)
(Imagem: Iluminuras de Martha Barros)
sábado, 9 de novembro de 2013
rebento
corpolivro
descortina
a palavra
escondida
na pelepágina.
(Má, novembro de 2013)
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