Outra foto surge. Insinuando seus passos para os arredores dos olhos dela, ele vem; tropeçando em segredos vagos para que os ombros se aproximem. Em meio ao tilintar já conhecido das canções que se repetem para as mais diversas situações, ela começa; escorregando o corpo devagar, encostando os cabelos nos olhos dele, tentando levar o cheiro, mas o vento de pirraça leva pouco, muito pouco. Além dos inconvenientes assentos a separá-los. Ele enfeita-se de surpresas e gracejos. De repente, como que por motivos justos, alguns se levantam, outros esbarram em outros de outros, e parece que no reorganizar das pernas e copos, com o fantástico burburinho para os despercebidos, parece que...sim! Os pés já se encontram meio que sem querer, e os pêlos do braço dele fazem aquela leve cócega ao encontrar os dela. E finalmente perto eles gargalham típicas e corriqueiras sensações, aquelas criadas para caber na forma exata de palavras que mal respiram ao serem ditas. Enfeitando-se de surpresas e gracejos eles estão cada vez mais perto, e mais,e mais...e...
(inverno de 2007)
(inverno de 2007)
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