com essa fome
que me deita à noite
tomada pela boca.
Clamo senhor!
Arranca de minha carne
toda essa vontade.
Faz meu corpo ser só.
Acaba com essa fome
que me rasga e engole.
Absolve meu coração.
Acaba senhor, por amor ou piedade,
com essa mania de paixão.
(Mamá, primavera de 2009)
(ilustração: Vânia Medeiros)
5 comentários:
Que Deus não te ouça, Poetisa!
Que ele seja sábio e misericordioso a ponto de ignorar essa bobagem que você pediu!
De que vale a vida sem paixão, mulé?
Tá doida? hahahaha!
Mas pra escrever poesias lindas como essa, vale tudo... até pedir o que não deve! ;)
Te amo!
Bjs!
É justamente no que andei pensando... Tirou de ti, mas veio de mim tb, rsrsrs. Amo!
Que nenhum anjo passe no céu neste instante de insana oração.
Que Deus esteja perdido entre clamores de agonias maiores e de dores do corpo de outros filhos e que sua oração seja muda aos seus ouvidos.
Que padeças de amor, para que possa renascer sempre e mil vezes mais, plena de si e sedenta de paixão.
Beijos, um 2010 repleto de palavras e amores.
O qwue explode pode?
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