Tenho o mar atravessado em minhas costas
e uma bola de fogo na cabeça.
O mesmo fogo de que é feito o chão da terra.
Minha língua é de barro vermelho e molhado.
Nascida em dezembro, sou eu meu cavalo.
sexta-feira, 16 de março de 2012
No rebuliço do olho dele danço à Ogum. Em meu peito deságua a ventania. Não tem fuga. É o atabaque o que nos pare. É o batuque o que nos cria.
(Maíra Guedes, março de 2012)
colaboração de Jober Pascoal
Ilustração de Vânia Medeiros
Um comentário:
Anaíra
disse...
é o atabaque que nos pare é o batuque que nos cria
Um comentário:
é o atabaque que nos pare
é o batuque que nos cria
é, bote fé.
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