Um despautério, visto que o verão deixou fiapos!
Em conluio com o vento, fez passeio digno de trovoada sobre meu corpo, daqueles de permanecer aceso o arrepio. Ele diz que é influência do inverno.
Aceitei o deslize.
Com as costas, esmiucei folhas secas com displicência largadas. Barulho bom típico da estação.
Vontade de enredar os pés do outono com entrelinhas, ocupar seus poros, ladrilhos. Habitá-lo o mais das vezes, enquanto desfolha certezas de avenidas inteiras.
Tomo a prosa por campina para contornar
meus excessos. No limite da pele; a tempestade.
Um comentário:
Você é sempre primavera, Mamai!
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