Tenho o mar atravessado em minhas costas
e uma bola de fogo na cabeça.
O mesmo fogo de que é feito o chão da terra.
Minha língua é de barro vermelho e molhado.
Nascida em dezembro, sou eu meu cavalo.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
(sem título)
Tem um gosto deitado em minha língua. As vezes caminha até a garganta. Lá; come e cochila.
Essa noite escorreu pela boca corpo abaixo.
Disse querer fazer amor comigo. Fotografia: Flor Garduño
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