Eu sei do verso
amamentado
pela boca
que carrega
Gioconda,
aleita
Clarice,
grita Audre Lorde.
Rascunho
do giro
dos dedos
nos seios
de abril.
Sei da língua
latina
desaguada
em amor
e guerrilha.
Sei do não decoro do tempo.
É minha pele
que desenha
o caminho da explosão.
Colaboração de Jober Pascoal
Um comentário:
li agora seus poemas, alguns não todos, mas são muito bonitos mama, de verdade. Essa "escola poetica manoel de barros" que vcs fizeram na escola de teatro é muito bonita... E a sua poesia tem um lado romantico e "militante" no melhor sentido do termo que da um ar mais gostoso a poesia sabe
Aproveita a gramatica e esquece a poetica desse pantaneiro
muito bonita mesmo
de verdade
gostei muito
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