terça-feira, 17 de abril de 2012

Trajeto



Eu sei do verso
amamentado
pela boca
que carrega
Gioconda,
aleita
Clarice,
grita Audre Lorde.

Rascunho
do giro
dos dedos
nos seios
de abril.

Sei da língua
latina 
desaguada
em amor
e guerrilha.

Sei do não decoro do tempo.

É minha pele
que desenha
o caminho da explosão.










Colaboração de Jober Pascoal


Um comentário:

Gabriel Carvalho disse...

li agora seus poemas, alguns não todos, mas são muito bonitos mama, de verdade. Essa "escola poetica manoel de barros" que vcs fizeram na escola de teatro é muito bonita... E a sua poesia tem um lado romantico e "militante" no melhor sentido do termo que da um ar mais gostoso a poesia sabe
Aproveita a gramatica e esquece a poetica desse pantaneiro
muito bonita mesmo
de verdade
gostei muito