Tenho o mar atravessado em minhas costas
e uma bola de fogo na cabeça.
O mesmo fogo de que é feito o chão da terra.
Minha língua é de barro vermelho e molhado.
Nascida em dezembro, sou eu meu cavalo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Trincheira
Guerrilha explode na garganta em chamas
Amor explode no peito em armas
Revolução é anúncio corpo a caminho.
(Maíra Guedes)
2 comentários:
Anônimo
disse...
Oi querida, Bom ver retornarem as movimentações de seus versos, em cusparadas para o céu, em cachos vermelhos se movimentando nas ruas, entre armas, corpos e chamas. Entre o amor e a memória. Trincheira na forma de um verso, poema aberto em trincheira no mundo. Adorei ver versos como "(...) cansadas de morar no aperto/ entre a garganta e o peito/ derramaram versos vermelhos/ em meus cachos". Coisas que "[nascem como] um rio no peito/ que deságua [na] boca". A sensação que o verso dá vontade: "espiar com o corpo/ a chuva/ e deixar/ cada gota/ surrar meus poros". A poesia é uma guerrilha contra o tédio. Beijo,
2 comentários:
Oi querida,
Bom ver retornarem as movimentações de seus versos, em cusparadas para o céu, em cachos vermelhos se movimentando nas ruas, entre armas, corpos e chamas. Entre o amor e a memória. Trincheira na forma de um verso, poema aberto em trincheira no mundo.
Adorei ver versos como "(...) cansadas de morar no aperto/ entre a garganta e o peito/ derramaram versos vermelhos/ em meus cachos". Coisas que "[nascem como] um rio no peito/ que deságua [na] boca".
A sensação que o verso dá vontade: "espiar com o corpo/ a chuva/ e deixar/ cada gota/ surrar meus poros".
A poesia é uma guerrilha contra o tédio.
Beijo,
J.
Que achado mais feliz!
Está salvo nos favoritos e sendo espalhado para os amigos.
Abraço!
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