Tenho o mar atravessado em minhas costas
e uma bola de fogo na cabeça.
O mesmo fogo de que é feito o chão da terra.
Minha língua é de barro vermelho e molhado.
Nascida em dezembro, sou eu meu cavalo.
domingo, 13 de novembro de 2016
diário de uma agitadora 2
persigo a rapsódia enxuta,
iluminuras de Brecht,
dialeticamente ver
de ouvir o verso. (Maíra, novembro de 2016. Na foto, Bertold Brecht.)
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