Poesia derramada,
Cambalhota em descarrilho,
Saudade em estribilho.
Parceria nessa estrada
Cada um pôe um ladrilho.
E a Estrela descobre o brilho
da canção desenfreada.
E um moço lá distante
Vem alegre e cantante
pra contar a novidade,
Que é de verso que se vive
Nesse mundo de saudade.
Sem saber que, na verdade,
lá distante é aqui do lado,
e a distância é só poeira
e a certeza que me invade
é a de um mundo já rimado
comandando a brincadeira.
E a gente dança ciranda,
e canta poesia,e cata alegria
sem nunca cansar.
E a gente pula fogueira
e roda pião,escreve a canção
de menina ninar.
Menina, dorme tranqüila
O Amor não tem fila, e a luz que cintila
É o mesmo luar.
Menina, a lua não mente
Clareia contente a vida da gente
Se a gente deixar.
(Rodrigo Sestrem e Maíra Guedes - agosto/setembro de 2008)
3 comentários:
eu gosto muito de seus versos
Gostei desse na primeira lida.
E dá vontade de ler de novo.
Arrasando como sempre...
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